terça-feira, 30 de outubro de 2007

AUTO-AVALIAÇÃO

Sendo o exercício da auto-avaliação um processo de aprendizagem e de transformação, e partindo da premissa da palavra “INOVAÇÃO”, com sendo tornar novo, renovar, que se traduz pelo ato de inovar, é que a Disciplina DIDÁTICA para o ensino superior me fez pensar e repensar a minha vida como pessoa e como profissional, consciente de que somos seres em constantes transformações. Por tudo isso, parabenizo a turma, e principalmente a Professora pela forma que conduziu essa disciplina com o profissionalismo de sempre e com o amor estampado em seu semblante. Por fim deixo aqui registro meu muito obrigado, e que Deus continue te iluminando sempre.
CLEUBER

terça-feira, 16 de outubro de 2007

A EDUCACAO ESPECIAL FRENTE AS NOVAS TECNOLOGIAS

A EDUCACAO ESPECIAL FRENTE AS NOVAS TECNOLOGIAS

O artigo trata a questão da Informática Educativa e sua aplicabilidade no campo da Educação Especial. É apresentada uma visão Psicopedagógica da informática na Educação dos portadores de necessidades educativas especiais, destacando-se as vantagens da utilização do computador na prática pedagógica, tendo esta uma política de inclusão ou não.

Finalmente, o artigo aponta experiências desenvolvidas no Brasil com a informática educativa no cotidiano escolar do portador de necessidades educativas especiais., apresentando experiências com portadores de paralisia cerebral, surdos, cegos e autistas.

Palavras-chave: Informática/ Educação/ Portador de necessidades educativas especiais/Educação Especia/Inclusão.

Angela Carrancho da Silva - Doutoranda em Educação - UNICAMP

Mestre em Educação - UFRJ

Assistente da Divisão de Midia Educação da Secretaria Municipal de Educação

do Rio de Janeiro

Professora da Faculdade de Educação da UERJ

Coordenadora do Programa de Pos-graduação em Informática aplicada a

Educação das Faculdades Integradas SIMONSEN



Angela Carrancho da Silva

Doutoranda em Educação - UNICAMP

O número estimado de pessoas portadoras de necessidades educativas especiais no país equivale‚ a aproximadamente 10% da população (Oliveira,1983 ). No sentido de atender a esta clientela a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, através de seu Núcleo Curricular Básico MULTIEDUCAÇÃO, propõe respeito à diversidade ao frisar que a escola deve ser um grande espaço social, um lugar onde a ousadia, a criatividade, os sonhos, assim como as diferentes falas se tornem uma rotina no cotidiano escolar.

A criança portadora de necessidades especiais, antes de ser "especial", é uma criança com todos os direitos do ser humano na fase de seu desenvolvimento. Portanto, a "especialidade" ou "excepcionalidade" vem em segundo plano. Todavia, é preciso lembrar que se trata de uma criança diferente, e isto exige que pais, educadores e a sociedade, como um todo, se ajustem à sua diferença.

Por outro lado, a educação fundamentada na "ação e reflexão como constituintes inseparáveis da práxis, condicionadas pela realidade em que está o Homem" (Freire,1979. p.17) não pode mais continuar alijando a informática do processo ensino-aprendizagem. O cidadão deste final de século está rodeado pelos computadores, portanto, cabe à educação incorporar este instrumento ao seu cotidiano, para que, desta forma, possa contribuir para facilitar a vida do homem em seu meio social. Neste sentido, o processo de desenvolvimento da criança portadora de necessidades educativas especiais, não mais que as outras, necessita incorporar as novas tecnologias, sobretudo a informática.

A informática e a Educação

O ambiente sócio-cultural do indivíduo, neste final de século, é rodeado pela informática nas mais diversas situações do seu cotidiano. A educação e a escola, que visam à formação integral deste indivíduo, precisam explorar, o melhor possível, esta ferramenta. Não há mais possibilidade de se ignorar a presença do computador na sociedade moderna. É necessário que se prepare o aluno, seja especial ou não, para cada vez mais conviver com a informatização, presente na sua rotina diária.

Entretanto, é necessário que não se supervalorize esta ferramenta. Como afirma Papert (1988) "o computador por si mesmo não pode mudar os pressupostos existentes ... que separam o cientista do educador, o técnico do humanista... O computador aumentou os riscos, tanto para a nossa inação quanto para nossa superação dos pressupostos." É importante que se tenha em mente que o computador não fará o processo pedagógico acontecer de forma mais adequada, mas sim de um modo diferente. Não se pode esperar que o computador ofereça uma solução mágica para as obstruções encontradas nas relações aluno-professor. Os problemas educacionais não serão resolvidos através da inserção do computador em sala de aula.

Bastos et alii (1992) afirmam que "ao pensarmos na utilização de computadores na educação, devemos considerar a colaboração que a educação dá às reformas sociais e que a tecnologia é importante como meio para alcançar estes fins, não indicando finalidades e valores norteadores para seus usuários. E estes usuários é que se utilizarão dela para veicular finalidades e valores adequados à sua realidade"(p.140).

Partindo do pressuposto que "aprender é fazer", o computador pode e deve ser visto como uma ferramenta cognitiva que pode facilitar a estruturação do trabalho, viabilizando a descoberta, oferecendo condições propícias para a construção do conhecimento.

A psicopedagogia tenta operar sobre o indivíduo com a finalidade de proporcionar o seu auto-conhecimento, a dissolução das interferências e o vínculo com a realidade. Mais uma vez destaca-se a importância do meio neste processo, portanto, se o mesmo é informatizado, não se deve negar a existência de uma ferramenta que pode se tornar de extrema valia no processo de aprendizagem - o computador.

O computador é um dado real e a escola vai ter que encará-lo. É preciso que a educação o veja como uma máquina que pode trabalhar a seu favor e não contra ela. Embora o computador não seja ainda uma presença física na totalidade das escolas brasileiras, sua presença já faz parte das salas de aula, através das brincadeiras, dos jogos eletrônicos, dos heróis, das máquinas calculadoras, enfim do imaginário das crianças, sejam elas especiais ou não.

Em suma, o homem visto através de uma ótica holística não pode ser dicotomizado do meio sócio-cultural onde está inserido, e, portanto, a inserção de um trabalho pedagógico apoiado no computador pode despertar na criança o interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento, usando o mecanismo do aprender-fazendo. Torna-se necessário que os mediadores deste processo organizem suas metas partindo da realidade, das necessidades e dos interesses de sua clientela, tentando despertar o prazer pela descoberta, provocando a mudança de comportamento tão desejada por aqueles que pretendem a reestruturação da educação.

É necessário que as inovações pedagógicas não se concentrem em unidades que atendem a grupos já favorecidos apenas, e que se tenha em mente que a escola deve lidar com a formação de pensamento e de valores das gerações futuras. Gerações, estas que viverão numa sociedade em transformação contínua que exigirá, portanto, uma escola em transformação constante, que apresente currículos flexíveis e métodos participativos. A educação demandará maior criatividade, contexto, descoberta e estruturação do conhecimento. O ensino passa a ser centrado no aluno e o professor torna-se estimulador e coordenador.

Podemos concluir que na sociedade industrial nós fomos à escola e na era da informação, a escola vem a nós. Torna-se necessário que se crie no sistema de ensino a capacidade de alterar sua ação em função: (a) das diferenças individuais entre os alunos; (b) da resposta de um aluno a uma pergunta ou problema e (c) da ação de um aluno numa simulação.

Sob esta ótica, capacitar o indivíduo do próximo século demanda alfabetizá-lo em muitas linguagens, para tanto torna-se fundamental que cada unidade escolar desenvolva o seu próprio projeto pedagógico, adequando-o a sua clientela, e aqui é importante frisar que por clientela entende-se não somente o aluno, mas todos aqueles envolvidos na comunidade escolar. O currículo não mais pode ser uma camisa de força, na qual o professor se sinta atrelado a um programa específico, onde o programa é o centro do processo pedagógico, sendo ele o determinante de tudo. É importante frisar que a memorização atendia às demandas da sociedade industrial, porém não atenderá as demandas da Era da Informação.

A psicopedagogia vê o indivíduo como um todo, e, portanto, em pleno processo de construção do conhecimento. A aprendizagem se dá, então através da inter-relação do ser com o objeto, partindo, na maioria das vezes, do concreto para o abstrato. Dentro desta perspectiva, a aprendizagem pode acontecer mesmo antes do nascimento e se prolonga até a morte, sendo, portanto, um processo dinâmico, contínuo, global, pessoal, gradativo e cumulativo.

Nesta visão, o ser humano é um eterno aprendiz, uma vez que cada construção se transforma num produto estruturante para novas construções. O aparecimento de "insights" sucessivos viabiliza o processo de aquisição do conhecimento.

A Epistemologia Genética entende a aprendizagem como "uma construção complexa, na qual o que é recebido do objeto e o que é contribuição do sujeito estão indissoluvelmente ligados" (Piaget, 1974,p.34), entendendo-se que a aprendizagem depende do desenvolvimento, embora não se confunda com o mesmo. Piaget afirma que o desenvolvimento sempre se adianta ao aprendizado, que por sua vez não tem papel relevante no curso do desenvolvimento.

Vygotsky (1984), e também Papert (1960), aproximam-se desta opinião quando consideram que a aprendizagem tem com o desenvolvimento um comportamento dialético podendo orientar e estimular processos evolutivos internos desde que o indivíduo seja capaz de interagir com o seu meio ambiente sócio-cultural.

Considerando que o ambiente sócio-cultural do indivíduo neste final de século é rodeado pela informática nas mais diversas situações do nosso cotidiano, a educação e a escola que visam a formação integral deste indivíduo precisam explorar o melhor possível esta ferramenta. Não há mais como negar o computador na sociedade moderna.

Por todos estes motivos, não há como alijar-se o computador do processo educacional. Ao analisarmos o progresso da Informática, podemos concluir o quanto esta é uma ciência abrangente e dinâmica, uma vez que além de combinar aplicações de todas as áreas do conhecimento, seus usos são praticamente ilimitados. Estas características são de suma importância no campo da educação. A abrangência e o dinamismo podem fazer do computador um instrumento de extrema valia no processo educacional, tanto de crianças ditas normais quanto de crianças portadoras de necessidades especiais.

Em suma, a inserção de um trabalho pedagógico apoiado no computador pode despertar na criança, seja ela portadora de necessidades especiais ou não, o interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento, a partir do mecanismo do aprender-fazendo. Torna-se necessário que os mediadores deste processo organizem suas metas partindo da realidade, das necessidades e dos interesses de sua clientela, tentando despertar o prazer pela descoberta, provocando a mudança de comportamento tão desejada por aqueles que pretendem a reestruturação da educação, ou seja, para aqueles que acreditam que o novo século exigirá novas condutas de ajuda mútua, muita flexibilidade e criatividade para responder questões que a sofisticação da sociedade da era da informação exigirá de seus cidadãos, e, entre eles, dos diferentes, ou seja, os portadores de necessidades educativas especiais. Principalmente, se entendermos como Vygotsky (1989) ao afirmar que a deficiência não é só impossibilidade, mas também é força. Nesta verdade psicológica se encontra o início e o fim da educação dos alunos com deficiência".

O COMPUTADOR E O PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

A informática e o computador podem se tornar grandes aliados do portador de necessidades especiais. Entretanto, precisam ser encarados de forma realista e não como a panacéia para uma problemática, até hoje ainda sem solução.

Uma das vantagens da utilização do computador com uma clientela possuidora de especificidade tão distintas ‚ a instauração de uma situação de aprendizagem na qual não há riscos de bloqueios cognitivos em função de problemas emotivos ou de faltas na capacidade de relacionamento. Segundo Lolline (1991), como subsídio didático, o computador é um animal dócil e paciente. Diferentemente dos seres humanos, não se queixa, não grita e não castiga em caso de erro. O computador se apresenta como uma máquina que repete docilmente o trabalho, responde perguntas, cala-se ao mero comando de uma tecla e obviamente não provoca constrangimentos afetivos durante as situações de aprendizagem propostas.

Além de todos os aspectos já mencionados, o portador de necessidades especiais poder encontrar no computador um maior leque de opções do que as oferecidas pela escola. Pesquisas futuras poderão ratificar a hipótese que dentre os motivos que causam comportamentos alterados podem desaparecer quando o aluno trabalha com uma máquina que não perde a paciência, não julga e não o apressa. Esta máquina não tem como suspirar denotando impaciência, e acima de tudo, este aluno, já tão estigmatizado poder trabalhar e produzir sem o medo da nota ou da comparação, que de maneira geral, acontecem em situações de aprendizagem.



DEFICIÊNCIA AUDITIVA E COMPUTADOR

Vários especialistas em problemas cognitivos e lingüísticos de deficientes auditivos têm enfocado as relações entre algumas dificuldades cognitivas dos surdos e questões relativas ao desenvolvimento de suas características simbólico-verbais. Fernandes (1990), reportando-se a Myklebust (1964), afirma que as operações mentais mais afetadas pela surdez " são as que requerem facilidade simbólico verbal". Apesar da possibilidade do desenvolvimento de uma linguagem própria, o domínio desta linguagem não seria suficiente para que as crianças surdas pudessem suprir as várias necessidades relativas a ausências de um código simbólico-verbal específico como o usado por qualquer falante normal.

A interação do computador com o surdo poder representar um passo a frente no que diz respeito à educação, porém é preciso que se reconheça a necessidade da interdisciplinaridade para que se possa, de fato, criar e implementar programas que facilitem o aprendizado desta clientela que detém uma gama incrível de especificidades.

No Rio de Janeiro, há experiências no INES (Instituto Nacional de Surdos) que inserem no trabalho pedagógico a Linguagem LOGO. Além disso, pesquisas na área de informática e surdez vêm sendo desenvolvidas em várias Universidades brasileiras, tanto na área de produção de softwares educativos, quanto na área da engenharia Biomédica.

Um exemplo é a pesquisa de Doutorado de Silva desenvolvida na Unicamp, em parceria com a UERJ e UFRJ que pretende o desenvolvimento de um software educativo com o objetivo de facilitar o processo de alfabetização, tendo a língua de sinais como fio condutor.

DEFICIÊNCIA VISUAL E COMPUTADOR

Assim como o deficiente auditivo, o deficiente visual já pode utilizar o computador como uma ferramenta a mais em sua vida acadêmica. O sistema operacional DOSVOX, desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade federal do Rio de Janeiro, sob a supervisão do analista José Antonio Borges, permite que pessoas cegas utilizem um microcomputador, através do uso de sintetizador de voz para desempenhar uma série de tarefas, adquirindo assim um alto nível de independência no estudo e trabalho.

Além do DOSVOX, os cegos também podem ter acesso a INTERNET através do DOSVOX/DISCAVOX que é um programa que permite o acesso à Internet através de uma linha telefônica e de um Fax Modem. Os textos vindos da Internet são sintetizados em fala na língua portuguesa, esta infraestrutura viabiliza ao cego a navegação pela rede, uma fonte quase inesgotável de cultura.

DEFICIÊNCIA FÍSICA E PARALISIA CEREBRAL E COMPUTADOR

Segundo Henrriques (1990), a terminologia mais correta para definir este quadro seria Encefalopatia Crônica da Infância. Encefalopatia porque a lesão ‚ de toda a massa encefálica que está contida no crânio; crônica porque persiste por toda a vida e da infância porque pode se apresentar desde o nascimento até‚ os três anos de idade.

Em função da desinformação sobre o que é a paralisia cerebral, o portador desta deficiência é, muitas vezes, tratado como portador de deficiência mental e/ou física. A paralisia cerebral atinge áreas do cérebro responsáveis pelo movimento e equilíbrio das pessoas, podendo ainda provocar alterações de fala, audição, fala, visão, percepção, comportamento, além de crises convulsivas e deficiência mental. Deste modo, os portadores de paralisia cerebral podem apresentar alterações neuro-musculares que se evidenciam por um quadro de espasticidade (rigidez) ou por um quadro de hipotonia (flacidez), com movimentos descoordenados, com dificuldade de pegar objetos, falta de equilíbrio e, às vezes, com outros distúrbios associados como cegueira, surdez, deficiência mental, etc.. Todo este quadro clínico ‚ variável e diverso e deve-se a uma lesão do encéfalo, antes, durante e/ou após o parto, provocada por infecções como menigite, encefalite, distúrbios respiratórios graves, traumatismos, desnutrição, etc.

A informática parece ter caminhado bem mais rapidamente na área da medicina do que na área educacional, no que se refere à reabilitação e a facilitação da vida social do deficiente físico e do portador de paralisia cerebral. Entretanto, pode-se, também, inferir que esta clientela em muito se beneficia, no campo educacional, com a inserção do computador em sua vida escolar.

Crianças com dificuldade de pegar um lápis devido a paralisias podem utilizar o teclado, seja para escrever, desenhar ou colorir, e, com o computador, a produção e ilustração de textos torna-se mais estética. Além disso, para os portadores de problemas motores o desenho é quase sempre tarefa muito árdua. Ilustrar um texto com o ferramental disponível no computador para aqueles portadores desta dificuldade torna-se um feito artístico e estético.

Para o portador de paralisia cerebral a experiência educativa com o computador significa a oportunidade de desenvolver atividades desafiantes tanto no campo educacional quanto no de diagnóstico. Além disso, a grande maioria das experiências demonstram que o trabalho pedagógico apoiado pela informática propicia uma compreensão mais profunda da capacidade intelectual da criança por sobrepujar a deficiência ao ser capaz de uma produção mais estética.

No Brasil, várias universidades públicas (UFRJ/UERJ/UNICAMP/UFRGS) desenvolvem pesquisa nesta área. Também, algumas secretarias de educação já possuem programas de informática aplicada à educação específicos para esta clientela, entre elas, podemos citar a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.

AUTISMO

É necessário frisar que estas crianças possuem um perfil bastante idiossincrásico, o que em muito dificulta o processo pedagógico. Embora haja uma grande dificuldade em se obter diagnósticos precisos, vale ressaltar que estas crianças costumam apresentar algumas e até muitas das seguintes características: (a) não se misturam com outras crianças; (b) agem como se fossem surdas; (c) resistem ao aprendizado; (d) não demostram medo de perigos reais; (e) resistem a mudanças de rotina; (f) usam pessoas como ferramentas; (f) têm risos e movimentos não apropriados; (g) resistem ao contato físico; (h) têm acentuada hiperatividade física; (i) não mantém contato visual; (j) têm apego não apropriado a objetos; (k) giram objetos de maneira bizarra e peculiar; (l) as vezes são agressivos e destrutivos; e (m) apresentam modo e comportamento indiferente e arredio.

A idiossincrasia comportamental dos portadores desta Síndrome têm, sistematicamente, os afastado dos bancos escolares. A impossibilidade de relação com o meio-ambiente torna o autista um cidadão alijado do processo educacional.

A fortaleza intransponível refletida pelo mundo autista poder encontrar no computador um aliado. Algumas experiências apontam para a possibilidade de integração entre estas crianças e a máquina. O computador abre, assim, uma porta de entrada para este mundo tão desconhecido. Serão necessários, ainda, muitos anos de tentativas para que se obtenham respostas.

Por todos estes motivos não há como se alijar o computador do processo ensino-aprendizagem. Ao analisarmos o progresso da Informática, podemos concluir o quanto esta é uma ciência abrangente e dinâmica, uma vez que, além de combinar aplicações de todas as áreas do conhecimento, seus usos são praticamente ilimitados.

Para finalizar, é fundamental que se ressalte que cada indivíduo portador de necessidades educativas especiais é um universo ainda muito desconhecido para aqueles que organizam e implementam programas educacionais; se faz necessário uma abordagem multidisciplinar/interdisciplinar e muita humildade para admitir que ou muito pouco se conhece no campo das necessidades educativas especiais.

Os resultados destas experiências apontam tanto para a possibilidade de inclusão do portador de necessidades educativas especiais em turmas regulares, quanto para a inesgotável possibilidade de uso da informática no cotidiano escolar. Entretanto, vale ressaltar que tanto a inclusão do portador de necessidades educativas especiais quanto a inserção de novas tecnologias no cotidiano escolar vão depender da instrumentalização do professor para resgatar a intencionalidade de sua prática, a dimensão social da mesma e fundamentalmente uma tomada de consciência de seu próprio fazer pedagógico.

Vale a pena reiterar que a mera inserção de novas tecnologias no cotidiano escolar não garantirá a melhoria da qualidade de ensino, assim como a mera " inserção" do portador de necessidades educativas especiais em escolas regulares não garantirá uma presente e certamente futura exclusão social desta clientela.



Inclusão x Inserção

A Lei de Diretrizes e Bases de 1996 aponta para a inclusão em escolares regulares do portador de necessidades educativas especiais, mas, também, assegura o atendimento educacional em classes, escolas ou serviços especializados sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. (LDB,1996).

A inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais no sistema regular de ensino é possível desde que sejam considerados, entre outros, alguns dos seguintes aspectos: (a) grau de comprometimento das crianças especiais a serem inseridas em turmas regulares; (b) atendimento multidisciplinar; (c) preparação dos profissionais de ensino; (d) condições físicas das escolas; (e) número de crianças por turma; (f) recursos materiais; (g) visão interdisciplinar do currículo.

Segregar crianças severamente comprometidas para um atendimento mais individualizado na primeira infância pode se tornar um fator de integração social futura; além disso, há crianças que dificilmente serão incluídas no processo educacional regular em função de sua atipicidade comportamental o que demandará da educação especial a busca de alternativas educacionais específicas para esta ou aquela forma de atendimento.

A inclusão/integração não é, portanto, uma panacéia a ser aplicada indistintamente em toda e qualquer criança. A escola precisa saber o seu potencial de atuação para que não se comporte de forma demagógica com relação a estas crianças.

A mera inserção de crianças portadoras de necessidades educativas especiais em turmas/ escolas regulares não garante a inclusão, de fato, destas crianças no processo educacional. É necessário que não se paralise frente as diferenças, mas também torna-se fundamental que se redesenhe o papel da escola. Para tanto, o respeito às diferenças e às diferentes falas devem estar presentes no cotidiano escolar. Inserir todos estes aspectos na prática pedagógica demandará do educador uma postura crítica frente a inclusão destas crianças, assim como exigirá do educador a intencionalidade de sua prática. Incluir significa muito mais do que inserir. Não podemos mais ser reféns de posturas ideológicas que em muito pouco contribuem para a qualidade da educação. Incluir - sim - sempre que for possível, incluir, sim, sempre que esta inclusão signifique melhoria da qualidade de vida do indivíduo e, desta forma, contribua para a sua real inclusão social, garantindo-lhe sua cidadania plena.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bastos, Rangel, César, A., Soares Ramalho,E.&Gonçalves Magalhães,K. Informática integrada a uma proposta curricular.Trabalho apresentado no Encontro Brasil-França. Informática na Educação, R.J.,1993.

Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases,1996.

Freire, Paulo. Educação como prática da liberdade. RJ. Paz e Terra,1967.

Fróes,J.R. O computador como suporte do processo simbólico na educação do deficiente auditivo. Projeto apresentado no INES, 1990.

Henriques, Vera Lúcia. Paralisia Cerebral in Ótica e legislação: os direitos das pessoas portadoras de deficiência no Brasil. RJ.: Rotary Club,1990.

Lollini, Paolo. Didática & Computador. São Paulo,Loyola,1991.

Mazzota, Marcos. Política Nacional de Educação Especial. CADERNO CEDES, 1989.

Oliveira, lvaro. A criança excepcional - causas e consequências. Pró-Criança, Separata Informativo, Florianópolis, s/d.

Papert, Seymour. LOGO: computadores e educação. S.P. Brasiliense,1985.

Piaget, Jean. O estruturalismo. S.P Difusão Européia do Livro, 1970.

Piaget,Jean. O nascimento da inteligência na criança.R.J.Guanabara,1987.

Pichon,Rivière. Del psicoanálisis a s psicología social. Buenos Aires,Galerna 1971.

Vygostsky, L. S. Pensamento e linguagem. Lisboa,Antidoto,1979.

Vygostsky,L.S. A formação social da mente. S.P. Martins Fontes,1984.

Fonte: http://www.niee.ufrgs.br/Icieep/ponencias/dos-6.htm

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Pedagogia da Autonomia:saberes necessários à pratica educativa

O texto elaborado trata-se de uma breve síntese a cerca da obra de Paulo Freire intitulada Pedagogia da Autonomia Saberes necessários à pratica educativa, trabalhado com o rigor metodológico necessário, numa ética pedagógica e uma visão de mundo alicerçadas em rigorosidade, pesquisa, criticidade, risco, humildade, bom senso, tolerância, alegria, curiosidade, esperança, competência, generosidade, disponibilidade e esperança. Tal análise se faz dentro e fora da sala de aula, cujo foco principal é o “Professor”.
A obra do autor se desdobra em três partes: Na primeira: Não há docência sem discência; na segunda parte: Ensinar não é transferir conhecimentos; e na terceira parte: Ensinar é uma especificidade humana, embasado pela dialética.
Na primeira diz que “ninguém ensina sem aprender e ninguém aprende sem ensinar” e que é um processo constante na relação ensino aprendizagem.
Já na segunda parte Ele menciona que "Ensinar exige bom senso", humildade, tolerância, paciência, troca de conhecimento, respeitando a autonomia de cada um.
Por ultimo assevera que não basta apenas que se percebam os problemas da educação, mas que o educador tenha otimismo e força de vontade para resolvê-los. Para que isso ocorra os profissionais da educação devem levar na bagagem componente indispensáveis a orientá-los para uma nova rota em prol da educação verdadeira, tais como: competência profissional, respeito pelos saberes do educando e o reconhecimento da identidade cultural, rejeição de toda e qualquer forma de discriminação, reflexão crítica da prática pedagógica, corporeificação, saber dialogar e escutar, querer bem aos educandos, ter alegria e esperança, ter liberdade e autoridade, ter curiosidade,ter a consciência do inacabado. Mostra a necessidade de segurança, do conhecimento e da generosidade do educador para que tenha competência, autoridade e liberdade na condução de suas aulas. Defende a necessidade de exercermos nossa autoridade docente com a segurança fundada na competência profissional, aliada à generosidade.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

VIGIAR E PUNIR: EDUCAÇÃO E PARADIGMAS DE ÉPOCA

VIGIAR E PUNIR: EDUCAÇÃO E PARADIGMAS DE ÉPOCA

Por Elias Celso Galvêas

Neste capítulo I, do livro “Vigiar e Punir”, Foucault discorre sobre disciplina e obediência, enfatizando diferentes tipos de organização para alcançar os melhores resultados. Ele compara, no tempo, as metodologias educativas prevalecentes nos séculos XVII e XVIII.
De um modo geral, Foucault examina quatro segmentos diferentes, que são estudados “nos mínimos detalhes”, como ele mesmo ressalta. Estes segmentos são: as corporações militares; as instituições escolares; as fábricas; e as ordens religiosas.
O título deste primeiro capítulo é: “Os Corpos Dóceis”, significando o tipo de organização que, através de sua estrutura disciplinar, transforma - não só o indivíduo como a coletividade – em elementos que, forjados na rigidez disciplinar, tornam-se dóceis e prontamente obedientes ao comando, dentro de uma sociedade extremamente autoritária, controladora e claramente hierarquizada.
Apesar de seu caráter eminentemente descritivo e informativo, onde Foucault procura demonstrar imparcialidade em relação ao que descreve, seu texto pode ser pensado, atualmente, como uma severa crítica à utilização indiscriminada da educação como mero instrumento de reprodução de condições sociais, políticas, econômicas, culturais e organizacionais, que visam à geração de um estado cego e total de controle entre os membros da mesma, objetivando, com isto, a sua sobrevivência e perpetuação, seja ela boa, justa, humana - ou não.
Este modelo de sociedade e seu tipo de educação acabou gerando mais problemas do que soluções, mais infelicidade do que felicidade, mais desequilíbrio do que equilíbrio, enfim, mais neurose do que conhecimento. Estes tipos de sociedades - geradas e representadas por seus respectivos modelos de educação – acabaram por desembocar nos dois mais violentos e sangrentos conflitos históricos da humanidade: as 1ª e 2ª Grandes Guerras Mundiais.
Ao começar pela formação dos soldados e dos exércitos, Foucault observa que a formação física do homem desempenha uma função muito importante. O soldado é selecionado e treinado para ter uma postura inflexível e atlética, ereta, cabeça erguida e peito saliente, de modo a infundir a idéia de um ser bem produzido, forte e capaz.
Paralelamente, o exército é disposto em regimentos e divisões com uma nítida hierarquia de comando, capaz de vigiar a execução das instruções, bem como impôr-se pela força da disciplina. Este modelo de educação militar, arbitrária e autoritária e que prepara os homens para a "guerra", foi, portanto, copiado e transferido para diversas outras instituições sociais, tais como: a escola, a Igreja, a fábrica, a família, etc.
No início do século XVII, diz Foucault, a idéia é que o soldado é, naturalmente, um indivíduo rigoroso, que se destaca pela coragem e pela postura. A seleção é um processo simples de escolha dos indivíduos portadores das qualidades que definem a figura ideal do soldado, ou seja, o modelo de homem poderoso e viril que todo membro da sociedade deveria seguir – ou, ao menos, ter em mente.
A partir da metade do século XVIII, o soldado passou a ser algo fabricado. Inicialmente, ele pode ser um corpo inapto, mas será devidamente treinado e preparado através de exercícios para tornar-se uma máquina, com a postura que se deseja impôr, com a completa fisionomia do soldado.
Em termos de educação da época, são múltiplas e variadas as disciplinas impostas nos exércitos, nas escolas, nos conventos e nas fábricas. Mas, de um modo geral, o elemento básico visa a distribuição hierárquica dos indivíduos dentro do espaço social. E o sistema é o sistema do quadriculamento, onde cada um se define pelo lugar que ocupa na série.
No contexto destas estruturas, a organização e a disciplina nos colégios assemelham-se a dos conventos, o mesmo que nas fábricas. Prevalece o princípio da “clausura”, ou seja, dos grupamentos distribuídos em locais específicos, com reconhecida distribuição geográfica, de acordo com as regras de “localização funcionais”, que facilita o sistema de vigilância e controle mútuos entre os indivíduos.
Numa Europa do século XVII e XVIII, nos primórdios da Revolução Industrial, onde os países começavam a vivenciar uma permanente competição na procura e conquista de mercados capazes de permitir o escoamento de sua produção para o mundo, era natural que o homem vivesse em estado de beligerância crônica e, por isto, todos deviam ser como soldados em alerta contra prováveis conflitos, ou prováveis invasões inimigas. A educação, portanto, servia para formar (ou forjar) estes "soldados” obedientes" que, por sua vez, estariam "preparados" - no contexto da concepção de "preparo" da época - para atuarem prontamente nos seus mais variados setores.

O Controle das atividades
Segundo Foucault, o controle das atividades, nesta época, baseava-se em cinco princípios fundamentais:

1. o horário, não só pela observância restrita das horas de entrada e saída, como também a utilização integral do tempo útil, ou seja, a proibição de que não haja distrações e perda de tempo, com interrupções que prejudiquem a continuidade do trabalho;
2. a elaboração temporal do ato, significando o ritmo coletivo e obrigatório;
3. o corpo e o gesto colocados em correlação, ou seja, o total controle das disciplinas para que nada fique ocioso ou inútil, objetivando o alcance das melhores condições de eficácia e rapidez;
4. a articulação corpo-objeto, com o sentido de disciplinar cada uma das posições que o corpo deve manter com o objeto que manipula;
5. a utilização exaustiva significando que é proibido perder tempo.


A escola de Gobelins
O édito real que criou a “Fábrica dos Gobelins”, em 1667, na Inglaterra, que previa a organização de uma escola em que sessenta crianças selecionadas como bolsistas seriam confiadas a um mestre, a fim de adquirir educação básica. Daí, as crianças passavam ao ciclo de aprendizagem, junto aos mestres da corporação manufatureira e, após seis anos de intensa aprendizagem, adquirem o direito de abrir uma própria loja.
No campo educacional, em relação ao ensino primário, Foucault assinala a prevalência do “Método Lancaster”, no período que vai do século XVIII, até o princípio do século XIX. É o método da escola mútua, segundo o qual se confiava aos alunos mais velhos tarefas simples de fiscalização, depois de controle do trabalho e, por fim, de ensino, isto é, assumiam papel de professores. Assim, os estudantes passavam todo o tempo ocupados - seja aprendendo, seja ensinando.


Educação Clássica e Contemporânea: Mudanças de paradigmas
Atualmente, no campo educacional, nós, homens do novo milênio, estamos passando por um momento de profundas turbulência e transição. Em linhas gerais, isto se deve ao simples fato de que tudo aquilo que servia para a educação do homem dos séculos passados, parecem não mais servir ao homem de hoje.
Os séculos XVII, XVIII, XIX, e boa parte do século XX, caracterizaram-se pela intensa construção das sociedades burocráticas e industriais, onde a educação - aqui descrita por Foucault - vigorava a todo vapor, formando (ou melhor, forjando) o tipo de homem que, com todas as suas peculiaridades, servia ao contexto daquela época específica.
Nos dias de hoje, a impressão que temos é de que a educação parece ter perdido o rumo, posto que sofre uma profunda transição que exige de seus métodos, mentalidade e posturas, mudanças radicais que, por sua vez, se caracterizam por uma total ruptura com os paradigmas da velha educação clássica, burocrática e industrial.
Na verdade, no Brasil, já temos alguma noção do que deve ser feito, mas ainda não sabemos exatamente como educar o homem para a "Era da Informação" que, cada vez mais evidente, emerge em nosso horizonte. Diferentemente dos países do primeiro mundo que lideram as mudanças, o Brasil, como país periférico em desenvolvimento, ainda sofre devido às radicais e profundas transições impostas pelas novas necessidades da Era da Informação.
Assim, nossa mentalidade, modo de pensar, nossas relações sociais, econômicas, políticas e culturais, enfim, nossa maneira de educar, como um todo, ainda se encontra bastante impregnada com nítidas características das sociedades burocráticas industriais do passado, sendo que, no presente momento, esforçamo-nos para realizar esta nossa transição da melhor maneira possível.
Quanto ao trabalho descritivo de Foucault, seria sensato observar que, nos dias atuais, nem mesmo os exércitos poderiam ser educados da forma por ele descrita em seu livro, posto que atualmente lidam com tecnologias de última geração, capazes, por sua vez, de substituir a primitiva força física do velho soldado lanceiro. Desta forma, diferentemente de outras épocas onde a força física era imperativa, mesmo a educação militar precisa, hoje em dia, da formação de um forte e bem formados capital intelectual.
Ademais, também é preciso levar em consideração a enorme plasticidade inerente ao ato de educar, ou seja, as infinitas possibilidades teóricas e metodológicas que, com o acúmulo das experiências educativas, encontra-se, hoje, à disposição dos educadores – possibilidades estas que, por sua vez, são utilizadas de diferentes maneiras, caracterizando, assim, diferentes contextos de época e gerando, conseqüentemente, através do tempo, diferentes tipos de homem e sociedades.
Desta forma, seguindo esta linha de pensamento, poder-se-ia observar que o modelo de educação adequado para um soldado ou um estudante do século XVIII, pode ser mostrar totalmente inadequado – a estas mesmas categorias - alguns séculos mais tarde. Como diria Heráclito, tudo está em permanente transformação, sendo impossível se mergulhar no mesmo rio duas vezes. Portanto, generalizando a teoria da plasticidade educativa, o que é bom para uma sociedade em determinado estágio de sua evolução, pode representar a sua ruína se aplicada em outros contextos de época.
Da mesma forma, qualquer educador que defendesse as idéias descritas por Foucault em seu livro, no contexto histórico e social dos séculos XVII e XVIII, seria muito bem aceito e interpretado, recebendo o apoio da sociedade da época – que, para sobreviver, precisava educar aquele tipo específico de homem. Por outro lado, esta mesma educação - descrita por Foucault - mostrar-se-ia inadequada para a época atual, e seria profundamente criticada por todos os educadores modernos, pois o material humano que precisamos gerar – a fim de manter as sociedades de hoje – apresenta, com certeza, características diametralmente opostas em relação àquele capaz de manter as sociedades geridas pelas gerações passadas.

Referência Bibliográfica

- Foucault, Michel. “Vigiar e Punir”, Editora Vozes, 1999.
- Burns, McNall Edward. “História da Civilização Ocidental”, Volume II, Editora Globo, 1980.
- Galvêas, Elias Celso. “A Atual Necessidade de Convergência dos Saberes Humano”. Jornal de Bairros, suplemento das 5ª feiras do Jornal O Globo, em 30/06/2005.



http://www.scribd.com/doc/259146/Vigiar-e-Punir-Educacao-e-Paradigmas-da-Epoca

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

É o Ministério que cuida das políticas públicas de Educação de todo País, representado pela áreas abaixo descritas:
Educação Superior Ensino de Pós-Graduação Educação Profissional e Tecnológica Educação Básica Educação a Distância Educação Especial Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos Educação do Campo, Indígena e Ambiental Diversidade e Inclusão Educacional Avaliações e Censo Educacional Legislação Educacional Relações Internacionais

1. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
2. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
3. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
4. Conselho Nacional de Educação
5. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
6. Instituto Benjamin Constant
7. Instituto Nacional de Educação de Surdos
8. Fundação Joaquim Nabuco

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Conselho Técnico Científico da Capes avalia cursos

01/10/2007 18:50:38
Os resultados da Avaliação Trienal 2007 começaram a ser analisados nesta segunda-feira, 1º, em Brasília, pelo Conselho Técnico Científico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). A homologação dos resultados deverá ser feita até sexta-feira, 5. Após a divulgação dos resultados, prevista para a próxima semana, as instituições terão prazo de 30 dias para entrar com pedidos de recurso.



Conselho Técnico Científico da Capes avalia c...
Na abertura do encontro, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, destacou que a pós-graduação tem uma demanda enorme no Brasil e uma possibilidade de equacionar muitos dos problemas enfrentados pelo país. Entre as metas para 2008, o presidente da Capes destacou a realização de uma avaliação internacional. “Vamos procurar trazer especialistas de outros países para visitarem as instituições brasileiras que possuem cursos com os conceitos mais altos — 6 e 7, em todas as áreas. Essas visitas serão feitas por amostragem, já que há um número muito grande de cursos a ser visitado.”

O processo de avaliação teve início em agosto. Cerca de 700 consultores de todas as áreas do conhecimento avaliaram o desempenho de mais de 3.400 cursos de mestrado e doutorado, relativo ao período de 2004 a 2006. Os conceitos atribuídos pela avaliação vão de 1 a 7. Os conceitos 1 e 2 são considerados insuficientes e implicam na desativação do curso. Os conceitos de 3 a 5 correspondem aos atributos regular, bom e muito bom, respectivamente. O 6 e o 7 demonstram excelência em nível internacional e podem ser atribuídos apenas a programas que tenham doutorado.

Fátima Schenini

fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=9145

Pessoas que marcam.

"Há pessoas que nos falam e nem escutamos; há pessoas que nos ferem
e nem cicatrizes deixam, mas há pessoas que simplesmente aparecem em
nossa vida e nos marcam para sempre". ( Cecília Meireles)
Numa das aulas nos foi perguntado sobre algum professor que nos marcaram enquanto estudante, e eu me lembrei do Professor de OSPB que tinha atitudes anti-didáticas.